Saga dos Pergaminhos - Capítulo 7

Tenha uma boa leitura!

Jolyeta e Neth se encontraram após Neth cair na armadilha do Monge Rony e seu Sandslash, os quais tinham participado de um ataque na cidade de Goldenrod e roubaram o Porygon 2 do Professor Tracey. Os dois estavam conversando quando um Smeargle apareceu, não qualquer um, o Smeargle do Senhor S.
Os dois jovens corriam pela floresta para conseguir acompanhar o ritmo do Smeargle Policial, algumas Beedrill que se alimentavam de um casulo de Metapod ergueram voo e fugiram graças à movimentação inesperada nas árvores provocada pelos treinadores.

Neth: Ei, nós não somos que nem você, espere! - Protestou enquanto pulava um tronco de maneira desastrosa.

Jolyeta: Se concentra e para de reclama-AAaaa-aAr!

Na frente da menina estava um Pineco, pokémon pinha conhecido por suas pontas afiadas e corpo duro feito pedra. O que salvou Jolyeta de uma queda dolorosa foi um Grass Knot ativado pelo Smeargle, que amarrou o pulso dela e a puxou para trás.

Jolyeta: Meu santo amado Audino. - Arfou com a mão no peito. — Essa foi por pouco. Obrigada, Smeargle!

O pokémon se virou e sorriu em resposta, mas Smeargle não tinha parado sua corrida apenas por isso e sim porque finalmente tinham chegado no destino: Uma velha casa de madeira abandonada na floresta.
Neth arfava de cansaço e se apoiou nos próprios joelhos para respirar

Neth: Ta, e agora?

— Smiiie... - Smeargle fala e entra na casa.

Assim que o policial pokémon entrou, uma luz vermelha foi produzida lá dentro.

Neth: Isso não é a luz que a pokébola faz quando retoRna um monstro..?

Jolyeta: Ai meu santo amado Audino, o Smeargle foi retornado, quer dizer que o Senhor S ta lá dentro! - Ela surta, saltitando de felicidade pra lá e pra cá. — Vamos entrar, rápido!!!

Jolyeta pega no pulso de Neth e corre em direção a casa, abrindo a porta com uma força enorme.

Senhor S: Bater na porta antes de entrar é um dom para poucos. - Falou um homem de terno marrom, calça social cor creme e cabelos escuros que tinham tanto gel que não surpreenderia saber que um pote inteiro tinha sido posto ali. — Entre... Os dois.

Durante a repreensão, a enfermeira abaixou a cabeça em silêncio e Neth ficou parado de braços cruzados, a cara emburrada como uma criança que teve o pirulito roubado.

Jolyeta: Me desculpe, Senhor S... - Murmurou. — Eu sou Jolyeta, de Cianwood.

Neth: Sou Neth. - Falou secamente.

Senhor S: Eu reconheço seu nome, Neth. Tenente Janne comentou sobre ti, o primeiro cidadão de Cianwood a entrar em contato com as raízes. - Sorriu e fechou o caderno de desenhos que tinha em uma das mãos.

Uma rápida olhada antes que o caderno fechasse permitiu que Neth visse o desenho de um quadro com um pokémon raposa amarela e barbuda meditando. Os olhos do treinador correram pelo cômodo com cheiro de mofo e enfim conseguiram achar o quadro do desenho, exatamente igual, sem nenhum detalhe a mais ou a menos.

Senhor S: Com licença.

Jolyeta: Ah, claro, sim, toda! Quer passar? - E saiu da frente da porta.

O detetive ergueu o braço direito como se fosse ver as horas em seu relógio, mas em vez disso tocou em sua tela touch. Um holograma azul em formato de lista se ergueu acima do aparelho e então Senhor S usou a barra de rolagem até achar a palavra que precisava e tocar nela; o holograma se desfez em partículas azuladas e estas foram absorvidas pelo corpo dele.

Neth: Que...? - O treinador mal tinha contato com a vida na cidade e agora que estava em "jornada" sentia-se surpreso com algo novo todo dia.

Senhor S: Extrasensory.

O corpo do detetive começou a vibrar em baixa velocidade até aumentar para a alta, estava tão rápido que deixava para trás reflexos de seus movimentos passados. Jolyeta observava tudo com os olhos brilhando e Neth estava incrédulo, mas tudo acabou logo depois quando as partículas foram expelidas do corpo dele e depois absorvidas pelo relógio, encerrando o movimento.

Senhor S: Essa era a casa do monge que nós estávamos perseguindo. Parece que ele só vinha aqui para rezar.

Neth: O monge que EU estava perseguindo, você quis dizer. - Ele sente a pokébola de Mareep se eletrificar, como sempre acontecia quando Neth fazia malcriação. — Eu to errado? Ele tava aqui na casinha de madeira enquanto eu, Smeargle e Whitney faziam o trabalho sujo!

Senhor S: Hum... - Ele ri e fecha o caderno de desenhos que estava em sua mão novamente, dessa vez era aquele cômodo que estava desenhado e Neth acabou se assustando por sequer ter visto o homem desenhando. Novamente, S ergueu o relógio e usou o holograma, achando a palavra que procurava facilmente. — Teleport.

E sumiu.
Uma única palavra, um único segundo e o detetive simplesmente desapareceu daquele cômodo.

Jolyeta: Você incomodou ele e fez ele ir embora! - Protestou, brava, enquanto andava pelo cômodo.

Neth: Eu incomodei ele?! O cara me deixou na mão e por isso caí naquele buraco!

Jolyeta: Você não entende, ele é muito ocupado. - Continuou falando enquanto caminhava em direção à porta, mas não teve sucesso, afinal, seu pé ficou preso em algo no chão que fez a enfermeira cair na mesma hora.

Neth começou a gargalhar instantaneamente, fazia tempo desde que não ria de verdade como daquele jeito. Depois de terminar de rir, o menino se aproximou e ajudou Joly a se levantar.

Neth: Ai ai... - Suspirou enquanto recuperava o fôlego. — Isso precisa acontecer mais vezes...

Jolyeta: Não precisa nada! - Reclamou enquanto puxava o tapete, avistando uma espécie de maçaneta. — Sabia que tinha alguma coisa!

E sem pensar duas vezes, Jolyeta puxou a maçaneta para cima, abrindo um alçapão direto para um... porão.
Neth retirou a pokébola de Mareep do bolso e lançou a ovelha la embaixo.

Jolyeta: O QUE VOCÊ TA FAZENDO?! - Gritou enquanto balançava o menino.

Neth: Se tiver alguma máquina de matar aí em baixo, Mareep vai ser o alvo e vamo sabê que não dá pra desceR. - Explicou, todo sorridente, como se fosse normal sacrificar um pokémon. Esperaram dez segundos contados e nada aconteceu com o ovelha, que não estava entendendo nada. — Ah, okay, é seguro.

Os dois desceram pela velha escada de madeira que tinha ali e algumas tosses foram arrancadas dos treinadores graças ao cheiro de mofo presente. Era um lugar escuro com iluminação precária, a pouca que existia era distribuída por velas que já estavam para acabar.

Neth: Entendo que eles gostam da natureza e tudo mais, mas o que custa colocaR lâmpadas? Até na minha fazenda tem...

Jolyeta: Respeite a cultura deles!

Neth revirou os olhos e fez uma careta para a colega, se virando para Mareep logo em seguida.

Neth: Monstro, essa bola na tua cauda serve pra alguma coisa além de enfeite? - Falou com certa grosseria na voz, em seguida, Mareep chacoalhou a esfera da cauda e começou a iluminar o lugar.
 - Riip...

A melhora na iluminação revelou vários papéis colados e até mesmo pregados nas paredes dali, alguns eram fotos de um homem jovem com vários pokémon bebês. Um dos papéis na parede era um certificado com um nome escrito no meio, "Tio Roberto".

Neth: Acho que já vi esse cara... E esse nome... - Murmurou, concentrado em ver todas as fotos.

E foi quando se virou que percebeu que Jolyeta não estava mais ali. O treinador se preparava para gritar o nome dela, mas nem precisou.

Jolyeta: Neth, precisamos ajudar eles. - A voz da treinadora ecoou de um corredor, era nítido que ela estava assustada.

Neth: Eles quem? - Disse enquanto passava pelo mesmo corredor.

Ao fim do corredor, Neth saiu em um hall. Ali, haviam três aquários enormes e sem água, dois deles eram trancados com cadeados enquanto o do meio era trancado por um aparelho eletrônico.

Jolyeta: São Tyrogue... Filhotes de pokémon lutadores. - Informou, apontando para os três pokémon.

Os Tyrogue nas prisões das pontas meditavam enquanto o Tyrogue na prisão do meio socava e chutava um saco de pancadas. Neth observava esse e acabou por notar tristeza e raiva no olhar dele.

~☀~☀~
Era de noite na fazenda dos Blukleaf, a mãe de Neth já tinha ido dormir após o jantar, mas o menino não. As Mareep dormiam grudadas umas nas outras, quase formando uma grande nuvem, e pareciam não se importar com o eco dos socos e chutes que um garoto dava em um saco de pancadas.

Neth: Um pai - Acertou um soco. — Não deveria trocar a família poR NEGÓCIOS! - E em seguida chutou o saco na região da cabeça, caindo no chão em seguida por puro desequilíbrio.

Uma Flaffy observava tudo sentada bem próxima dele, seus bracinhos estavam cruzados em decepção.
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Neth: Ta olhando o que, Flaffy? Isso é culpa sua! - E apontou o dedo para a ovelha rosada. — E de suas filhas idiotas. - Depois apontou para as Mareep.

— Fyi... - Ela resmungou calmamente antes de se levantar e oferecer sua "mão" para ajudar Neth a se levantar.
~☀~☀~

As lembranças de Neth se dissiparam quando uma terceira voz ecoou naquele lugar. Assustando e chamando a atenção dos dois treinadores que estavam ali.

???: Monge Rony, temos intrusos no Criadouro Zero Quatro.

3 comentários:

  1. Neth denunciando as beedrill SEDENTAS por metapod ai que baixaria
    E VAMOS DE SAGA DOS PERGAMINHOS NE? ESSAS HISTORIA SOMENTE PARA MENINXSSSSSSSSSSS COM MUITAS CRITICAS SOCIAIS E SANDSLASHS HOMOFOBICOS
    also tomei spoiler de uma fluffy pq vim direto iniciar o coment af
    Uma velha casa de madeira abandonada na floresta.
    ai os puteros de johto, realmente um assunto maravilhoso a se abordar
    Jolyeta muito perceptiva e cristã como sempre, ou talvez audino não seja uma religião, mas já chamou por ele umas duas vezes, quero ver audino na fanfic
    — Eu to errado?
    KKKKKKKKKKKKKKK ri disso sla pq Neth: sou obrigado a ter empatia? hoje uma gay vai estragar meu dia
    hm isso do desenho...
    ADORO NETH MANDOU A MONSTROREEP PRA MORTE
    E aqui vemos o tema do capitulo, intolerância
    Jolyeta: Respeite a cultura deles!
    Tio Roberto... Ou Elm? hmmm
    SOCORRO O NETH KKKKKKKKKKKKK mds eu ri dele socando o troço falando mal do pai, imaginei o bruce banner sdjksdjhsddsjhsdhsdh naquele filme do hulk de 2008
    surto mais monge rony, que suspeito o senhor S ali, agora tô preocupado e suspeitando do S... seria S de Suelen? iremos descobrir
    bom capitulo, nada a reclamar, o tom misterioso está muito bem colocado. Jolyeta (eu escrevo joyleta por algum motivo) ficou mais carismática aqui, Neth também, algo me diz que encarou essa história com outros olhos agora, além das transições de cena que estão boas também. Afinal, Fluffy não era a monstro evoluindo, ainda bem, quero ver mais dessa safada que quase foi sacrificada kkkkk

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH Desculpa o atRaso em viR comentaR, mas cá estou para maratonar sua fic a um domingo de manhã <3
    Confesso que tive que ler aluguns capítulos anteriores para me situar melhor na sua história, já lá vai algum tempo... :3
    Inicio bem misterioso com Senhor S e o desenho da raposa... ele é mesmo humano ou um Alaka... bom, talvez venhamos a conhecer isso mais tarde...
    Ai coitada da monstro sendo usada como sacrificio, ela não merece #MareepLivesMatter, and... o senhor S sabia que tinha Tyrogues presos debaixo da casa do monge? Começo a pensar que talvez ele não seja boa pessoa, mas é cedo para tirar minhas conclusões.
    Cada vez gosto mais da relação do Neth com a Jolyeta, as interações entre eles são divertidas.
    E tal como suspeitei há um tempo atrás, Neth culpa mesmo as Mareep pelo pai ausente, it's sad :( espero que a monstro consiga conquistar ele, nem que seja na base do choque e da porrada \o
    Anyway, vou pular para o próximo

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    1. Aaah, não precisa se desculpar confesso que também estou muito atrasado em Kairi :(
      Monstro sendo usada como sacrifício desde sempre e não sei se isso vai demorar para mudar skjdkjs Sobre o Senhor S, é, ele tem muitos segredos e talvez esse seja um deles.
      Fico feliz que esteja gostando de como estou desenvolvendo Neth e Joly, não queria parecer forçado uma amizade existindo do nada, vou fazer isso nascer aos poucos.

      Obrigado pelo comentário!

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