Saga dos Pergaminhos - Capítulo 10

 
Tenha uma boa leitura!

Jolyeta e Croconaw tentavam passar com esforço pela multidão de pessoas que choravam e riam durante seus encontros nas ruas. Quem chegasse de longe imaginaria que todos não se viam há anos, quando na verdade eles só haviam se libertado da hipnose causada pela flor vermelha.

Mulher: É tão bom te ver de novo, meu bebê!

— Suuun! - Um Sunflora respondeu enquanto abraçava a treinadora.

Jolyeta: Nunca vamos sair daqui com esse tanto de gente na rua. Vamos cortar caminho.

Treinadora e pokémon deram meia volta, entrando novamente no beco do templo e tratando de entrar em outro beco logo em seguida. Era quase um labirinto.

— Bzzzz! 

Vários ruídos passaram a ecoar repentinamente atrás dos dois que estavam ali, chamando a atenção deles e fazendo com que virassem, dando de cara com um enxame de Beedrill.
 
— Croco, Croconaw! - O jacaré entrou em posição de ataque, ficando sob quatro patas e rugindo para as abelhas.

Jolyeta: Fala sério, não temos para onde fugir! - Grunhiu em desapontamento. — Nara, nos ajude!

Uma pokébola foi lançada e uma Spinarak se libertou em cima das costas da parceira de equipe Croconaw, em um mísero segundo vários tiros de teia foram pela aranha  na direção das abelhas.
 
As primeiras Beedrill foram acertadas e caíram ao chão, diferente das que estavam atrás que conseguiram se proteger com Sludge Bomb, bombas de lodo repletas de fungos que atingiram algumas paredes e corroeram todo o cimento.
 

Jolyeta: Eu achei que vocês seriam bondosas, lembram que nos deram Bom dia quando chegamos na cidade? - Falou, dando passinhos para se distanciar do local onde a bomba de lodo tinha acertado. — Croconaw, por favor, Aqua Jet. Nara, atire String Shot nele!

A boca do crocodilo abriu e começou a babar água, esta que o cobriu antes dele se projetar contra as abelhas. Os tiros de teia flutuavam na água que estava em volta de Croconaw e, assim que algumas Beedrill foram acertadas, todas as teias lançaram-se para diferentes direções, acertando as que ainda estavam voando.

Jolyeta: Vocês irão se recuperar com descanso, meus ataques foram apenas atordoantes! - Informou antes de sair correndo com seus pokémon.

Os três passaram por quatro casas ligadas àquele beco antes que finalmente chegassem à um corredor que levava ao Centro Pokémon.

Jolyeta: Agradeço, Croconaw e Nara, podem descansar agora. - A garota abraça os dois pokémon e os retorna.

Um assobio cantarolante vindo da direção do Centro Pokémon passou a ser ouvido, chamando a atenção da Joy.

Neth: Achei que tinha me livrado de você. - Falou de braços cruzados. O treinador estava sentado em um banco observando a comemoração dos cidadãos. — Como se consola uma Joy chorona? 

Jolyeta: Como assim? - Ergueu uma sobrancelha enquanto se aproximava, mas foi respondida com apenas um apontar de dedo.

Na entrada do hospital pokémon, Joyline estava caída de joelhos e chorando. Um hoothoot com roupa hospitalar passou voando por ela e quase foi pego pela enfermeira, mas escapou.

Joyline: Voltem! Vocês ainda não foram curados! - Implorou.

Jolyeta: Aquelas flores do hospital também hipnotizou eles...

Joyline: Foi por uma boa causa! Os monges me falaram que eles não sentiriam mais dor. - Ela enxugou as lágrimas com as costas das mãos. — Eu sou um desastre!

Joly respirou fundo e suspirou, se virando para Neth em seguida.

Jolyeta: O Senhor S precisa saber disso.

???: A cidade de Azalea não precisa de ninguém, nem de visitantes! - Uma voz masculina disse em tom autoritário, chamando a atenção de todos dali. — Joy, pegue o Tyrogue problemático e devolva.

Joyline: Tudo bem, Bugsy... - A enfermeira se levanta tremendo depois de tanto chorar e entra no Centro Pokémon.

Neth e Jolyeta trocam olhares e se aproximam, confusos.

Neth: E quem é tu?

Bugsy: E quem é tu?! Pivete, eu sou Bugsy, líder de ginásio e prefeito da cidade de Azalea. - Bateu com o pé no chão, começando a ficar vermelho de tão irritado. — E, como representante da voz do povo, digo: A Cidade de Azalea está de volta ao mapa, agora mais rigorosa do que nunca.

Duas pokebolas se abriram de dentro dos bolsos do paeltó do líder e dois Scyther saíram dali, se posicionando na frente de seu treinador. As lâminas presentes em seus braços brilharam de tão afiadas.

Jolyeta: Neth, não chegue perto. Existem lendas de que as lâminas dos Scyther's dele podem cortar até mesmo sem encostar. - Sussurrou, segurando no braço do treinador.

Neth: Ele precisa sabeR das raízes. Destruíram Goldenrod e vão destruir outras cidades com certeza. - Ele resmungou e se soltou da colega, aproximando-se. — Bugsy, têm raíze-

Antes de terminar de falar, os Scyther empurraram o treinador no chão, ativando seus Sword Dance logo em seguida. Uma aura azul cobriu os dois pokémon e tomou formas de espada antes de desaparecer.
 
Bugsy: Eles não terão dó na próxima vez. - Advertiu.

Joyline chegou logo em seguida com uma pokébola branca em mãos, uma premierball.

Jolyeta: E cadê os outros Tyrogue? - Perguntou enquanto pegava em mãos a esfera branca, percebendo então que os olhos de Joyline não eram mais vermelhos.

Sem olhar para o colega, Jolyeta da a premierball nas mãos de Neth, que guarda a esfera no bolso. 

Bugsy: Eles não apresentam perigo. - Disse enquanto arrumava uma mecha de cabelo que tinha caído para frente, jogando-a para trás da orelha direita. — Ficarão na cidade e serão treinados para defender os cidadãos. 

Neth: Ão, ão, ão, tu só sabe falaR palavras com ão?

A pokébola de Mareep faíscou e deu um pequeno choque em Neth, tirando uma careta dele.

Joyline: Não se preocupem, eles serão bem tratados.

Os Scyther deram um passo para frente e ativaram outro Sword Dance. As garras dos pokémon cresceram alguns centímetros, o que chamou a atenção dos dois treinadores.

Bugsy: Terei que mandar meus Scyther's atacarem? - Falou e semi-cerrou os olhos. — Saiam antes que a cidade volte ao cotidiano e percebam os turistas aqui.

Jolyeta: Não, não precisa. Estamos de saída.

Joly pega no pulso de Neth e o puxa, o treinador resistiu por um tempo antes de se render e seguir a companheira de viagem até os becos da cidade em direção à rota 33.

Um comentário:

  1. "quando na verdade eles só haviam se libertado da hipnose causada pela flor vermelha."
    Quando na verdade estavam sóbrios* Pode dizer, eles aguentam...
    Pobrezinha, achou que Beedrill podiam ser do bem... kill it with fire!!!!
    Jolyeta, pq não contou sobre o jornal? AAAAAAAAAAAA vou dar em doida >:( sei que o Neth foi parvo com ela, mas eu preciso de saber... buaaaaaa! alguém tem mais flores daquelas? Asking for a friend...
    Ui, amei seu Bugsy, ficou lindo <3 apesar que ele foi bem babaca, a cidade acabou de ser salva pela Jolyeta...
    Mal posso esperar pelo próximo cap, continuaaaaa!

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